Uma pessoa doente com amelogênese imperfeita, o esmalte dentário pode estar completamente ausente ou apresentar algumas variações quanto a sua textura, consistência ou até mesmo ser relativamente duro. Habitualmente, os pontos de contatos estão ausentes, por causa da diminuição da espessura do esmalte, as faces oclusais e bordos incisivos surgem marcados por atrição. Os dentes afetados apresentam rugosidades na sua superfície e acentuada placa bacteriana, fatores que contribuem para uma coloração amarelo-acastanhada e uma maior predisposição a cárie dentária. (ALDRED M et al., 2007, HINE MK et al., 1983).
Nesta anomalia de
desenvolvimento, todos os dentes se denotam mal formados e pigmentados. A
oclusão e a dimensão vertical são rapidamente afetadas, e a insuficiência de
esmalte torna-os hipersensíveis ao contato e a estímulos térmicos.
A partir do trabalho de Weinman, Svoboda e Woods, muitos
estudos sobre amelogênese imperfeita procuraram identificar as alterações
histológicas do esmalte nos diversos tipos da anomalia. Porém, os estudos
hidrológicos que foram realizados mostram que uma classificação clínica baseada
na ocorrência de hipoplasia ou hipomineralizacao no esmalte é virtualmente
impossível de verificar, já que ambas as alterações podem acabar surgindo
paralelamente no mesmo dente. Já o uso de microrradiografias como o método
intrínseco para determinar o grau de mineralização nos tecidos calcificados,
apresenta ser a técnica histológica mais exata para determinar alterações de
calcificação e mineralização induzidas no esmalte.
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