A amelogênese imperfeita (AI) compreende um vasto grupo de modificações patológicas hereditárias, ocasionado por mutações em uma diversidade de genes encarregados pela formação do esmalte, abalando a qualidade e/ou quantidade de esmalte, além de poder obter um padrão de transmissão autossômica ou ligada ao cromossomo X, na forma dominante ou na forma recessiva. (KORUYUCU et al., 2014).
Sabe-se que o esmalte é o tecido mais mineralizado do organismo. Seu processo de formação acontece em três etapas principais: deposição da matriz orgânica, mineralização da matriz e maturação do esmalte. Qualquer falha em uma dessas fases pode resultar a alguma forma de amelogênese imperfeita. (SANTOS et al., 2005). Na AI, o esmalte dentário é afetado em ambas dentições, seja decídua, seja permanente. (SANTOS et al., 2005).
Pode-se elencar quatro tipos de quatro tipos principais de amelogênese imperfeita: hipoplásico, hipocalcificado, hipoplásico-hipomaturado e hipomaturado-hipoplásico. (AYRES., 2004, SEGUN., 2002, WILKTOP., 1989). Além dessas informações, é significativo salientar que, pacientes portadores de amelogênese imperfeita podem apresentar atraso na erupção dos dentes, perda dos dentes, reabsorção coronária e radicular, calcificação pulpar, malformações radiculares e taurodontismo. (PINHEIRO et al., 2010)
Dessa forma, é de extrema importância uma abordagem multidiciplinar, a fim de desenvolver uma avaliação, diagnóstico e a resolução os problemas estéticos, usando a combinação de tratamentos periodontais, protéticos, cirúrgicos e restauradores. (CRAWFORD et al., 2007).
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