Paciente, TCB, sexo feminino, feoderma , 26 anos, compareceu
à clínica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais,
procurando atendimento odontológico, queixando-se de dentes que não nasceram e
da aparência dos outros, durante a anamnese, não foram relatados dados
relevantes sobre a condição sistêmica do paciente. Além disso, a mesma não
relatou histórico familiar, mas relatou casamento consangüíneo de seus pais,
que são primos de primeiro grau. Ao exame extra-oral foram observados: fácies
infantilizada , simetria facial, retrognatismo mandibular e linha do sorriso
alta, com hiperplasia gengival (Figuras 1 e 2).
Figura 1: Vista frontal sorriso.
Figura 2: Vista lateral perfil sorriso
À avaliação intra-oral observou-se dentes pequenos, com coroa clínica reduzida, de coloração amarelada, com ausência de pontos de contatos interdentais, alteração na morfologia e na textura. Além disso, apresentava má oclusão , overbite aumentado, desvio da linha media, perda da dimensão vertical, ausência de vários dentes permanentes na cavidade bucal (17, 18, 23, 24, 27, 28, 35, 36, 37, 38, 45, 47 e 48) e a retenção prolongada de dentes decíduos (63, 75 e 85), sendo que estes também apresentavam coloração amarelada, indicativa de AI. Observou-se, ainda, um quadro de gengivite ocasionado por acúmulo de placa na região cervical e ausência de lesões cariosas. As Figuras 3 e 4 ilustram o aspecto clínico intra-oral inicial.
Figura 3: Vista lateral direita oclusão da paciente.
Figura 4: Vista lateral esquerda oclusão da paciente.
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